terça-feira, 5 de abril de 2016

TOCANDO FOGO NA PERERECA - Gilberto Cardoso e Léo Medeiros





Gilberto Cardoso Dos Santos Adeus, perereca.

Leo Medeiros #

Pegando o mote, Gilberto
veja como a gente peca
carne crua já é boa
que dirá quando sapeca
a doida entrou no jogo

inventou de  tocar fogo
e adeus a perereca.




Gilberto Cardoso Dos Santos 

Tão talentosa ela é 
flexível qual boneca 
desce e sobe como quer
segura firme a peteca 
mas resolveu ir além
e fez o que não convém
com a própria perereca.

Leo Medeiros 

Essa menina se sabe
que tem jeito de sapeca
parece Cego Aderaldo
manejando uma rabeca
tirando verso da idéia
incendiando a plateia
com a própria perereca.



Gilberto Cardoso Dos Santos 

Vendo essa carne assando 
eu pensei numa bisteca
e no cabelo queimando
deixando a carne careca
depois disso ela chorou
acho que sangue jorrrou
da boca da perereca


Leo Medeiros 

A morena parecia
que estava na discoteca
descendo e subindo rápido
igualzinha uma marreca
cambaleou uma asa
e no fim deixou em brasa
a pobre da perereca.



Gilberto Cardoso Dos Santos 

Para se apresentar
Deram-lhe uma merreca
Ela podia dançar
Porém não ser tão moleca
evitar tal resultado
e ter muito mais cuidado
com fogo na perereca

Leo Medeiros 


A coitada estava em casa tirando uma doce soneca quando chegou o marido da falecida Rebeca chamando pra ir dançar jogar álcool e atear o fogo na perereca.

Gilberto Cardoso Dos Santos 

Ela fez um sacrifício
Semelhante ao povo asteca
Dominada por um vício
Que Freud explica e disseca
No altar se colocou
Com álcool e fogo tostou
A pobre da perereca.

Quando eu vi ela dançando
Já olhei para a munheca
Ao ver álcool derramando
Eu comecei dizer: “eca!”
Saí daquele palpite
Perdi todo o apetite
Com o cheiro da perereca

Léo à foto emoldurou
E pôs na pinacoteca
O anfíbio dela ficou
Parecendo uma moqueca
Tudo em nome do sucesso
Mesmo pondo em retrocesso

A pobre da perereca

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